É comum em um
grupo mediúnico o doutrinador ser assessorado por um ou outro médium,
algumas vezes sensitivo capta o nível energético ou os pensamentos
predominantes do espirito em diálogo e como participante ativo do grupo
faz o seu relato ou alerta-nos sobre a ocorrência, é muito importante
que como dirigente deste grupo utilize de toda sua capacidade de unir os
membros de forma a criar a confiança intima para que cada um relate sem
titubear aquilo que percebe, desta forma recebendo estas informações
terá o grupo um rendimento muito bom em relação aos atendimentos e no
desenrolar dos casos.
Existe ai uma
necessidade de que o dirigente ou doutrinador saiba lidar com estas
informações, pois nem sempre devemos abandonar uma linha de raciocínio
para abraçar a todas percepções imediatamente e quanto a isso, alertas
guardamos tais informações as utilizando se necessário no decorrer do
dialogo introduzindo o argumento gradativamente, pois se aderirmos tais
sugestões imediatamente podemos cair em sugestionamentos por parte mesmo
de obsessores que através da mediunidade do grupo e a aceitação tanto
do médium como do dirigente acaba conquistando seu tempo ou ganhando
tempo como desejar, além de causar uma confusão mental no espirito
manifestante.
Normalmente os alertas que chegam
através dos médiuns são breves, do tipo ``Esse espirito esta enrolando´´
ou `` estão mandando vários espíritos adoecidos ´´ ( geralmente tais
entidades mal sabem o que esta ocorrendo, sem condições de diálogo ) ou
caso exista algum fingimento será detectado, o que não significa que
doutrinador ou dirigente devam abandonar `` despachar tais espíritos
imediatamente pois existem fazes significativas de diálogo, ou seja, do
momento em que se inicia tateando o campo escuro da doutrinação à
detecção do problema, passando para as técnicas aplicadas com relação a
sugestionamento, trabalho em grupo desenergizando tais entidades, as
intuições nestes momentos também surgem com maior intensidade dando ao
doutrinador ferramentas importantes com as informações recebidas.
Cabe ao dirigente
encarnado decidir pela metodologia a se utilizar e é claro os
dirigentes espirituais reconhecem isso e colaboram com os agentes
físicos ``nós encarnados´´, de modo que espíritos trazidos acabam por se
favorecer desde tempo ofertado em diálogos, porem sem nunca ultrapassar
o bom senso o dirigente começará a perceber se esta exagerando em suas
falas e quanto a isso ocorrem fatos objetivos, donde os mentores da
atividade simplesmente retiram o espirito ( normalmente os médiuns
avisam este fato ) e percebendo a recorrência deste ato cabe ao
doutrinador ou dirigente lapidar seus modos de atuação.
Pode ocorrer do
espirito comunicante ser perspicaz e utilizar comandos de fuga, isso
ocorre pois começam a perceber a perda de terreno `` costumo alertá-los
que esse receio é inútil pois este espaço já perderam, basta observarem
que ali já estão presentes´´, quanto a isso recorrem a malandragem ou
digamos ao instinto de auto preservação com frases do tipo:
`` Não
quero mais falar com você´´ ( normalmente carregado de agressividade )
ou `` Não desejo tomar mais o seu tempo´´ ( falado em tom humilde e
despreocupado )
O fato é que
independente do tempo ofertado ao diálogo sempre é válida a semente
plantada, lembrando que se foram levados até o grupo mesmo aqueles que
julgamos inconscientes algo sempre é efetuado no plantio mental de forma
a favorecer um despertar futuro. Todo espirito levado ao mediúnico de
fato levou tempo para ser preparado e ali manter contato com nós
encarnados e por isso devemos nos preocupar com a qualidade do
atendimento tanto em empatia como despertando o carinho dentro de nós
mesmos. Fica a proposta aos futuros ou já atuantes dirigentes e
doutrinadores não se apeguem a produtividade, pois um amigo espiritual
bem atendido vale mais do que centenas passado as pressas durante o
trabalho.
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