Web Analytics

22/05/2013

Os fins justificam os meios. Mas somente quando se encaixam em nosso ponto de vista dogmatico.

                    O motivo deste texto é trazer esclarecimento sobre os objetivos pelo qual somos impulsionados, quando estamos determinados a fazer algo. Alguns podem considerar como ``critica ruim´´, mas como seres racionais que somos abalizados pela doutrina espirita, tendo a me explicar que, a critica deve ser feita a todo momento, e aqueles que julgam ser toda critica um modo de maledicência, intemperança ou mesmo algum tipo de obsessão, creio seja necessário rever as obras de Kardec na integra e observar passo a passo suas colocações ``criticas´´, sobre os mais variados assuntos e posturas dentro das Sociedades Espiritas. O titulo referido sugere-nos a observação tanto da Doutrina Espirita como da Anti Conduta a que determinados fatores humanos podem levar ao entrave tanto o crescimento pessoal de outrem, como o desenvolvimento de tarefas assumidas bem antes da reencarnação presente ou ainda tarefas que são criadas a partir do estudo e da lógica Doutrinária Espirita, avaliado estes pontos podemos perceber a responsabilidade que possuímos sobre o aspecto de desenvolvimento daqueles a que estão momentaneamente e supostamente sobre nossa responsabilidade. Ser Dirigente de uma Casa Espirita hoje, não significa exatamente mérito pessoal, mas segundo leis de restauração é a oportunidade de agregar com liberdade almas muitas vezes desviadas do caminho por nós mesmos, cabe-nos desta forma guiar sem DOGMATIZAR, através de paradigmas pessoais.
                    A um forte paredão dentro das casas espiritas ``atentem pois irei utilizar casas espiritas e Casas Espiritas´´ com relação a informações e divulgações de prestação de serviços com fins filantrópicos, eu mesmo já me deparei com tal situação ao defender um confrade que daria um curso cobrado para auxiliar expositores `` travados´´ ou aqueles que em inicio da arte da oratória quisessem buscar aperfeiçoamento para si mesmo a principio, para assim poderem ofertar ``esses novos e já formados expositores´´ as Casas Espiritas prestação de serviços ``gratuita´´ e valorosa.
                    Infelizmente ainda prevalece a hipocrisia, pois acostumados a inércia costumamos brecar a iniciativa alheia e para isso é fácil a utilização de jargões como esse que ouvi recentemente ( OS MEIOS NÃO JUSTIFICAM OS FINS ), hilário seria se não fosse ultrajante, pois denota claramente tanto o preconceito como a anti ética pelo qual passa-se a julgar consciente ou não a moralidade do seu semelhante, principalmente quando esse semelhante é ativo e colaborador do Espiritismo, tal julgamento normalmente parte da ``OPINIÃO PESSOAL´´  e como toda opinião, é totalmente desprovida de analise aprofundada, principalmente a de si mesmo.

                    Como instituição filantrópica o que pode e o que não pode fazer para angariar fundos para sua manutenção e edificação?

                                       ``Por fins não – lucrativos, entenda-se aqueles cuja realização não envolva exploração de atividade mercantil, nem distribuição de lucros ou participação no resultado econômico final da entidade. Não enseja a perda da característica de entidade sem fins lucrativos, o fato de prestar serviços remunerados ou de obter resultados econômicos positivos, anualmente. A entidade também pode promover inversão de recursos, isto é, aplicação de capital em determinado negócio ou empresa, para obter rendimentos financeiros, desde que não signifique desvio da consecução dos fins da entidade´´http://www.uff.br/direito/index.php?option=com_content&view=article&id=36%3Aentidades-filantropicas&catid=6&Itemid=14> Acessado em: Maio, 14.

                     Desta forma percebe-se que em uma entidade autodenominada ``Filantrópica´´, é plenamente viável obter resultados positivos sejam por: Doações, Bazares, Almoços ``cobrados´´, Livraria, Lanchonetes, Clube de Livros, Eventos externos.
                    Porem nestes exemplos citados fica o paradoxo do que é exploração de atividade mercantil?
                    Afinal, vender salgados, livros, e até manter clubes de livro com enfase em lucro, não seria exploração de atividade mercantil pelo fato de a mesma ser constante e programada? São estas atividades que visam lucro e isso é indubitável, e não deixam de ser tão exploratórias como outra qualquer, exploratórias tanto financeiramente como psicologicamente se pararmos para pensar que muitas pessoas que frequentam a casa espirita não estão muitas vezes em condições de comprar um simples pastel, desta forma já conscientes ou não criamos um grande divisor de águas. Se tais atividades ``vendas internas´´ fossem esporádicas talvez se enquadrassem no paradigma doutrinário de trabalhar sem interesse mercantil em beneficio da instituição, pois quando há interesse constante caracteriza-se a atividade mercantil e como esse conceito esta fora do conceito filantropia, poderíamos ``supor´´ que tais atividades estão totalmente fora do contexto filantropia por serem atividades FIXADAS na atividade diária da casa espirita e ainda se tornam exploratórias por hipnoticamente trabalhar com a culpa do senso de DEVER para com a instituição.


                    Porem nem só de arrecadação voluntária vivem Casas Espiritas, podendo ela ser investidora em outras áreas de forma a obter recursos para sua manutenção e crescimento, ``A entidade também pode promover inversão de recursos, isto é, aplicação de capital em determinado negócio ou empresa, para obter rendimentos financeiros, desde que não signifique desvio da consecução dos fins da entidade´´  Essa inversão pode ocorrer de diversas formas, seja apenas investindo recursos financeiros da Casa Espirita em outras empresas e tendo o retorno desejável de rendimentos, seja abrindo uma empresa em beneficio da instituição ( desta forma todos os respectivos funcionários recebem pelos seus serviços considerados especializados, o que não impede esse colaborador de doar seu salário digamos assim a instituição a qual a empresa estiver vinculada ), e é exatamente ai que entra a questão abordada.

OS MEIOS UTILIZADOS JUSTIFICAM OS FINS ALMEJADOS?

                    Para essa reflexão temos de pensar nas seguintes questões. O valor moral atribuído a atividade. É exploratória ? Tem como objetivo obter vantagens sobre valores emocionais humanos apenas, ou fornecer algo ``produto´´ que possa ser alcançado seja pela aquisição material ou intelectual sugerida? Pautado nestas simples questões vou citar alguns exemplos muito conhecidos em nosso meio espirita.




``Desde o lançamento do primeiro livro psicografado pelo médium e tribuno Divaldo Franco, Messe de Amor, de autoria do Espírito Joanna de Ângelis, em maio de 1964, que o Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado em 07.09.1947, vem, através da LIVRARIA ESPÍRITA ALVORADA EDITORA – LEAL, investindo redobrados esforços no sentido de oferecer ao público obras de excelente qualidade gráfica´´. >

``A Livraria Espírita Alvorada Editora responde pela edição, comercialização e distribuição de livros, da Revista Presença Espírita e de gravações (áudio, vídeo, CD e DVD) com direitos autorais cedidos ao Centro Espírita Caminho da Redenção´´.<
http://www.mansaodocaminho.com.br/livraria-leal/apresentacao.php> Acessado em: Maio, 18.

                    Pergunto. Os funcionários desta empresa não recebem pelos serviços prestados? Desde a diretoria até limpeza sem atribuir valor técnico as funções trabalham de graça? Tenho em mente que cada profissional ali é valorizado em seu respectivo conhecimento técnico. Não esqueçamos porem que Divaldo se desonerou da cobrança cedendo os direitos autorais ( que não são dele ) a LEAL. que possuem os livros ``ditos´´ espiritas, pois ``Espiritas são os livros da Codificação´´ mais caros do movimento, salvo algumas exceções.

                    Ainda outras no mesmo seguimento: Raul Teixeira,
http://www.remansofraterno.org.br/somosmais.htm; Richard Simonetti, http://www.ceac.org.br/grupo/conteudo/index/creche-nova-esperanca.

                    Outros seguimentos relativos a arte espirita: http://sobaoticaespirita.com/emporiocds.htm, http://www.arteespirita.com.br/index.php?option=com_muscol&view=songs&id=11, http://www.centroespiritafxs.com.br/Pessoas/Pessoa%20vansan.htm, http://www.centroespiritafxs.com.br/Pessoas/Pessoa%20allan%20vilches.htm, http://www.centroespiritafxs.com.br/Pessoas/Pessoa%20paula%20zamp.htm.


                     Ainda com relação a arte espirita segue uma apresentação da responsável pelo agendamento do Grupo Estrela Guia: http://www.grupoestrelaguia.com.br/

                    ``O Grupo Cultural de Divulgação Espírita Estrela Guia, existe há 10 dez. É composto por 34 integrantes, todos voluntários e trabalhadores do Centro Espírita Fraternidade de Luz, localizado no Cangaiba – SP.
                    Desde o seu início apresenta a peça teatral intitulada “ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA”, texto baseado em livro homônimo, psicografado por Emanuel Cristiano pelo espírito Nora. Demonstra a ação da espiritualidade inferior, para prejudicar os trabalhos de determinado Centro Espírita e por fim destruí-lo, utilizando-se da invigilância de seus trabalhadores, que estimulados em seus pontos fracos, deixam-se envolver por energias que os levam a atitudes negativas.
                    O Grupo Estrela Guia aceita convites para apresentação da peça, em outros casas espíritas, bem como salões, teatros, etc., tanto na Capital de SP., como em outros municípios e cidades.
                    O grupo prioriza sempre, a divulgação da mensagem, pois serve de alerta aos trabalhadores espíritas, bem como à todas as pessoas em geral, visto que essas infiltrações negativas podem ocorrer em todos os locais e com todos nós, caso não sejamos vigilantes com os nossos pensamentos e atitudes.
                    Contudo, com a finalidade de ajudar as obras assistências das casas espíritas envolvidas, que não são poucas (caravana, cestas básicas, etc, etc), solicita que sejam vendidos ingressos num valor irrisório (em média R$ 10,00).
                    Vale a pena ressaltar que o valor total dos ingressos vendidos é dividido em partes iguais, garantindo assim a assistência à duas ou mais casas espíritas comprometidas com o evento.
                    Que fique claro: os componentes do grupo não recebem nenhum pagamento pelo que fazem, apenas reconhecem a importância da divulgação da doutrina espírita, neste caso através do teatro e com dedicação e responsabilidade abraçam essa tarefa, arcando inclusive com as despesas de locomoção, pedágio, etc´´.


Wania - Coordenadora


                     Assim pensemos da seguinte forma, como Espiritas conscientes, podemos ou não dar um valor a algo ofertado para esclarecimento contribuindo para o crescimento individual e coletivo? O fato é que a titulo de comodismo muitas pessoas se pautam que casas espiritas são instituições de cunho filantrópico sem ao menos entenderem de fato o que significa. Isso é triste pois confundem o personalismo do `` movimento espirita´´ com o Movimento Espirita verdadeiro, que envolve além de conhecimento muita dedicação e seriedade naquilo que se propõe a fazer, e ao julgarmos nosso semelhante por qualquer que seja a sua iniciativa demonstra mais do que somos em detrimento do Espiritismo.









Nenhum comentário: